22.7.10

 

"O olho de vidro do meu avô" no III Encontro de Leitores - 22 de julho, 21h


O que? "III Encontro de Leitores Antes Que a Rotina Nos Separe De..." 
Onde?  Café com Letras, 203 sul
Quando? 22 de julho de 2010, às 21h.
Quem? Leitores que cultivam o prazer de ler e debater
Como? Indo ao Café no dia marcado
Por quê? Interagir, papear e trocar impressões deixa a rotina mais legal, antes que a gente se separe dos momentos bons da vida!
Livro? O olho de vidro do meu avô. Autor: Bartolomeu Campos de Queirós. Editora Moderna, 2004, 48 páginas. (Literatura infanto-juvenil)


Sobre o autor:

Nascido em Pará de Minas, Minas Gerais, em 1944, Bartolomeu Campos de Queirós é autor de vários livros para crianças, de peças teatrais e textos sobre arte-educação. Teve o seu primeiro livro, O peixe e o pássaro, publicado em 1974. Depois vieram PedroOnde tem bruxa tem fada, Faca afiada, Ciganos, Flora, Indez, Correspondência, Cavaleiros das Sete Luas, Por parte de pai e tantos outros. Recebeu os mais significativos prêmios no Brasil pelo seu trabalho literário: Selo de Ouro da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, Prêmio Bienal Internacional de São Paulo, Prêmio Prefeitura de Belo Horizonte, O melhor para Jovem, Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro, Grande Prêmio da APCA –– Associação Paulista dos Críticos de Arte, Prêmio Orígenes Lessa –– Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, Diploma de Honra do IBBY, Quatrième Octogonal –– França, Rosa Blanca de Cuba, Bienal de Belo Horizonte. 


Sinopse:

É o homem que ainda guarda o olho de vidro do avô, mas é o menino que percorre com o leitor os caminhos de Bom Destino, cidade pequena e plana, cansada de tanta paz, em que o tempo parece escorrer mansamente. O avô reina misterioso: com o olho direito, via o sol, a luz, o futuro, o meio-dia, e, com o olho esquerdo, via a lua, o escuro, o passado, a meia-noite; o neto fascinado embrenha-se no mistério como quem não vê, que é o jeito de menino ver.

O avô usa um olho de vidro. Como isso aconteceu, não se sabe: parece que o olho de vidro não existe se não se fala dele, mas para o menino, curioso e imaginativo, o olho de vidro provocava atração e receio. Aos poucos, o leitor pode recolher aqui e ali fragmentos da história do avô: ele receitava remédios homeopáticos, tinha sete filhos, um outro amor.

Nesse livro, o autor percorre, mais uma vez, os labirintos da memória, principalmente a memória da infância a qual Santo Agostinho, no trecho escolhido como epígrafe, afirma já não existir no presente, mas existir no passado que já não é.

O discurso da memória, que organiza lembranças e esquecimentos, cria também recordações: a memória tem aquela qualidade nebulosa e fugidia. O que é experiência tornada relato? O que é experiência transformada em narrativa? Aquilo de que nos lembramos, necessariamente, corresponde à verdade dos acontecimentos? Quem pode atestar a verdade do que se lembra? O outro? Como se ele próprio também fosse submetido às mesmas contingências?

Bartolomeu recria a infância com a poética das palavras: os sentimentos vividos, os episódios cuidadosamente guardados se extravasam em linguagem permeada de música e de silêncio que rompe as fronteiras do tempo.









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